Conheça a única cordilheira do Brasil localizada em Minas Gerais
- gabrielmazuad
- 30 de mar. de 2023
- 3 min de leitura

A Serra do Espinhaço é uma cadeia montanhosa localizada no planalto Atlântico, estendendo-se pelos estados de Minas Gerais e Bahia. Seus terrenos são do Proterozóico e contêm jazidas de ferro, manganês, bauxita e ouro.
Como chegar na Serra do Espinhaço
Por conta de sua vastidão é possível chegar nela por várias localidades de Minas Gerais (como: Catas Altas, Rio Doce, Ouro Branco, Ouro Preto, entre outras) e algumas da Bahia, para ter uma certeza maior é preciso verificar de onde você está partindo.
Graças a tecnologia, vários aplicativos de mapas e GPS trazem a melhor rota para chegar até a Serra do Espinhaço, sendo uma região muito conhecida e desbravada, assim como importantes picos e serras próximas, dentre as quais, podemos destacar: Pico do Itambé, Serra do Caraça, Serra Geral, Serra do Cipó, Pico do Sol, entre outras.
Picos da Serra do Espinhaço

Os Picos da Serra do Espinhaço recebem esse nome, por conta do geólogo Wilhelm Ludwig von Eschwege, que deu esse nome no século XIX. A região é considerada como a reserva da biosfera mundial, por contar com uma grande diversidade biológica.
Em 2005, mais precisamente no dia 27 de junho, a ONU considerou a Serra do Espinhaço como sendo a sétima reserva de biosfera do Brasil, por conta de todos os recursos encontrados na região.
Para se ter uma ideia de sua importância, mais da metade das espécies, entre plantas e animais ameaçados de extinção em Minas Gerais, encontram-se na Serra do Espinhaço.
Atrativos da região
A Serra do Espinhaço é reconhecida pela Unesco como Reserva Mundial da Biosfera.
A região conta com atrativos como as riquezas naturais, parques estaduais, cachoeiras, espécies endêmicas – encontradas apenas na região -, sem contar a hospitalidade e gastronomia mineira, artesanato local, e a cultura local.
Há ainda, produtos e serviços turísticos direcionados ao ecoturismo, turismo de aventura, cicloturismo, observação de aves, turismo histórico-cultural, turismo náutico, turismo pedagógico e turismo de base comunitária.
Cachoeira do Tabuleiro

A Cachoeira do Tabuleiro fica localizada no município de Conceição do Mato Dentro. É a cachoeira mais alta do estado de Minas Gerais e a terceira de todo Brasil, contando com mais de 273m de queda livre.
Na parte baixa da cachoeira existe um poço imenso (mais de 18 metros de profundidade) contornada por blocos de pedras, já na parte alta, a cachoeira conta com lagos e com outras quedas.
Cachoeira Rabo de Cavalo

A Cachoeira Rabo de Cavalo localiza-se no Parque Estadual da Serra do Intendente, formada pelo córrego Teodoro, que conta com mais de 150m de queda livre.
A cachoeira divide-se em três cascatas, sendo a sua principal, formada por uma queda mais alta que conforme bate na pedra do início da queda, forma longos respingos, que juntamente com o vento, ficam com a aparência parecida com um rabo de cavalo se movimentando.
Esportes para realizar na região

A região da Serra do Espinhaço é muito forte pela prática de esportes. Entretanto, não estamos falando de esportes tradicionais, como futebol, basquete ou vôlei, mas sim de esportes “diferentões” em meio a natureza. Como por exemplo Slackline, Escalada, Rapel e Salto base.
Cultura na Serra do Espinhaço

A cultura permeia tudo na Serra do Espinhaço. A própria cidade de Diamantina já recebeu o título de Patrimônio Histórico e Arquitetônico da Humanidade pela UNESCO em 1999, e é berço de personagens ilustres da história brasileira como Chica da Silva e Juscelino Kubitscheck. Os seus principais pontos turísticos incluem o Mercado Velho, a Catedral, o Palácio Arquidiocese de Diamantina, o Museu do Diamante, entre tantos outros.
Para visitar todos, é possível fazer um passeio histórico na cidade, aliando isso a uma visita a uma das cervejarias artesanais da região, conhecendo o seu processo de produção e com direito a degustação.
A região também é famosa pelos seus queijos, cuja produção artesanal é concentrada no município de Serro. A receita mais tradicional foi trazida pelos próprios portugueses, e hoje o queijo se caracteriza por sua textura mais úmida e gosto mais ácido, determinados pelas especificidades do gado, clima, pastagem e relevo da região.
A gastronomia local também é composta por outros expoentes, como a carne de sol, o requeijão moreno, a cachaça e o jiló. Diamantina, inclusive, já recebeu mais de uma edição de um festival gastronômico que buscava ressaltar os melhores pratos locais que utilizavam ingredientes típicos da região.
Eai, o que achou da cordilheira do Brasil? Gostaria de conhecer? Comente!
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